sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sim, eu vi Homem de Ferro 2 (por Capitão Brasil)


"O Cavaleiro das Trevas" não é um filme sobre o Batman. É sobre poder e caos.


"X-Men 2" não é um filme sobre mutantes. É sobre preconceito e paz.

Estes filmes citados, são, de longe, os dois maiores filmes de super-heróis já feitos nos últimos 10 anos.E não são sobre esses super-heróis.

O maior mérito das adaptações do "Homem de Ferro" é fugir desta linha proposta pelos filmes acima. É ser um filme sobre o personagem, captando, sem exclusão, toda a essência que existe em seu universo.

Isso não faz da adaptação, de maneira nenhuma, um filme ruim. Os dois primeiros Homem-Aranha, que são filmes magníficos, também abordam, unica e exclusivamente, o personagem e seu universo.

Mas, em "Homem de Ferro 2", isso fica mais evidente do que em sua primeira parte.

Mas, parando as divagações nescessárias em uma crítica, vamos ao filme.

A história não é básica e simplista. Tony Stark está sendo, aos poucos, morto pelo elemento que dá descarga ao seu reator. E, com um problema desses, não podemos nos preocupar com as ocupações necessárias em uma grande empresa como as Indústrias Stark. Por isso, logo no início do filme temos Pepper Potts, sua eficiente secretária, sendo "promovida" a CEO da empresa.

Mas, além disso, Stark tem outro grande problema nas mãos. O exército dos Estados Unidos, apoiado pelo Senador Stern e por Justin Hammer (fornecedor tecnológico das forças armadas estadunidenses) , quer a tecnologia do Homem de Ferro, o que gera um conflito com James Rhodes, coronel da aeronautica que é o melhor amigo de Tony Stark.

Paralelamente a isso, temos Ivan Vanko (que nos quadrinhos se chama Mark Scarlotti e não é russo), um ex-presidiário amargurado que acaba de perder seu pai, que ajudou a criar o reator ark com Howard Stark. Então, usando o esboço do pai, Ivan resolve construir um reator e se vingar. Quando não consegue, vai atrás de Justin Hammer, já que os dois tem, em comum, o objetivo de destruir Stark.

O desenvolvimento da trama é o ponto alto do filme. Mesmo com tantos personagens e tramas (sem falar nas referencias para filmes da Marvel) o filme se sai muito bem em termos de ritmo.

Aliás, este desenvolvimento se mostra uma antítese a "Cavaleiro das trevas".Sem divagações ou enrrolações, o roteiro consegue ser inteligente sem se levar a sério demais. O fator "danem-se, são só super-heróis!" é forte, mas, cai bem. Um tom frio, calculista e sombrio seria simplesmente uma desgraça a um personagem que se mostra tão a vontade fazendo piadinhas irônicas a todo o momentos.

Mas nem tudo são flores. O amontoamento de elementos no roteiro acaba gerando uma série de furos muito grande, que serão listados aqui:

# James Rhodes conseguir controlar a armadura Mark II sem nenhum conhecimento cientifico/mecânico.

#Chicote negro saber que Tony Stark ia pilotar o carro de corrida, sendo que o filme afirma (em forma de piada, totalmente dispensável para evitar esse furo) que ele expulsou o piloto de última hora e foi correr.

#A SHIELD de Nick Fury e Viúva Negra (ambos ótimos e muito fiéis aos quadrinhos) ter uma solução simplista para as dores de Tony Stark, solução essa, que ele nem cogitou.

Já o quarto furo, se refere ao legado deixado por Howard Stark, pai de Tony. Uma espécie de "novo elemento da camada periódica" que pode abastecer o reator sem causar reações tóxicas.

A forma como Howard deixa isso (escondido em uma maquete) é muito básica, forçada. Mas mesmo assim, John Favreu realiza isso de uma maneira tão integra, tão bela, que esse furo é totalmente descartavel. Aliás, os outros furos também são descartáveis. John Favreu faz um ótimo filme falho, do tipo que agrada ao grande público e a críticos malas que nem eu.

Então, temos um universo.

Assim como "Homem de Ferro", esse filme não fala de enredo, e sim do personagem. Por isso, não é um grande filme, que transcende a barreira de "filme super-heróico". Não, pelo contrário, assume esse rótulo com orgulho, dando uma ênfase impressionante ao personagem e colocando tudo, eu disse TUDO que possa ser elementar para se concluir o universo desse interessante personagem.

Isso vai desde usar o Máquina de Combate como "ajudante de luxo" até ter inimigos focados na espionagem industrial.

Isso vai desde fazer questão de mostrar a SHIELD no filme e utilizar muito bem recursos como o escudo do Capitão América, Nick Fury, Viúva Negra entre outros.

Todo o fã do HDF vai reconhcer o personagem lá. E o universo que o rodeia. E pra isso, não foi necessária uma grande trama livre de erros, apenas uma direção competente que foque o personagem e deixe o universo como uma espécie de "plano de fundo". Não é incompetência cultural, e sim inteligência comercial.

Enfim, este filme não vai entrar pra história por quebrar preconceitos, mas sim por ter assumido eles com uma bravura admirável.

Nota: 8,0
ps: DE FORMA ALGUMA SAIA ANTES DOS CRÉDITOS ACABAREM!

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Minhas impressões: Homem de Ferro 2 (por Sr. C)


Até hoje eu lembro do dia em que eu e meu irmão saímos de casa num sábado a tarde para ir ao cinema assistir "Homem de Ferro". Empolgados pelas músicas de rock nos trailers, esperávamos apenas mais uma tarde divertida recheada de gritos e saltos na cadeira, mas o que obtivemos na realidade fugiu da nossa noção. Diante de nós, vimos o desacreditado Tony Stark se mostrar anos-luz à frente de franquias como Homem-Aranha e X-men! Até hoje lembro das nossas reações ao constatar que Samuel L. Jackson apareceu no filme falando a marcante frase: "Eu sou Nick Fury e vim falar sobre os Vingadores". Pronto, estava feito um dia para nunca ser esquecido. Após esse evento, era minha obrigação assistir a sequência. Hoje, dois anos depois, Homem de Ferro 2 chega aos cinemas tupiniquins. E eu acabei de assisti-lo.

Entendam, eu passei as duas semanas que antecederam as estréia num frenesi monstruoso, sempre ouvindo a trilha sonora quando podia ou assistindo os trailers no Youtube. Ao ver as luzes se apagando dentro da sala de cinema e o nome "Marvel Studios" surgindo na tela, todas aquelas sensações da primeira vez voltaram. Homem de Ferro 2 começa de uma forma extremamente interessante, voltando ao momento em que Tony se revela como um super-herói no fim do primeiro filme só que de uma perspectiva diferente. O nascimento do vilão "Chicote Negro" é como uma releitura da própria criação da Mark I pelas mãos de Tony Stark.


As primeiras cenas com Stark revelam logo o ritmo do filme. Engraçado, escrachado e, em certos momentos, até ácido. O segundo filme toma uma roupagem mais engraçaralha e menos séria, focando mais nos novos personagens que aparecem e, principalmente, nas excentricidades que Tony Stark faz agora que se tornou uma espécie de "popstar". É interessante observar que, com a vida super-heróica, Tony Stark foi se tornando aos poucos um cretino, o que é extremamente interessante na construção do personagem. Outra coisa bastante bacana é mostrarem a história do pai de Tony Stark, Howard Stark, dentro Universo Marvel, um cientista tão genial e tão fanfarrão quanto o filho. A cena em que Howard fala com Tony atráves de filmagens antigas é de uma emoção tão forte que me fez até lembrar da clássica cena onde Jo-El fala com Kal-El atráves de hologramas em "Superman I". É quase assombroso notar que Homem de Ferro está se revelando tão importante para o século XXI quanto os filmes do Superman foram para o século XX, por mais diferentes que os personagens sejam.

As lutas são um assunto a parte. Esqueça combates entre "mocinhos vs vilões", esse filme é a prova viva de que todo mundo tem um lado "badass". Desde combates magníficos ao melhor estilo Marvel em uma pista de corrida até brigas de bar entre duas armaduras desengonçadas ao som de AC/DC, Homem de Ferro 2 passa por todas as situações imagináveis que brigas entre super-poderosos podem causar. É quase surreal ver coisas como discussões no meio de batalhas pra ver quem vai ficar em qual posição, o que é completamente normal de acontecer! Além disso o filme é recheado de piadas e sacadas, como a cena em que o Agente Coulson acha na oficina o tal "Escudo do Capitão América" que muitos fãs alegaram ter visto no Homem de Ferro 1 e Tony pega dele e usa apenas como apoio para não deixar um mesa bamba. Mais malandrovisque, impossível.


Como não podia faltar, algumas referências ao filme dos Vingadores aparecem, chegando ao cúmulo de Tony quase abrir um dossiê entitulado "Projeto Vingadores" em uma das cenas. Atráves desse filme, ficamos sabendo o porquê de Tony ter visitado o General Ross na cena final de "Incrível Hulk". Em determinado momento, Fury convoca Stark para ser o consultor do grupo de super-heróis, enquanto, ao fundo, uma tela mostra uma reportagem falando sobre o ataque do Hulk na Universidade de Culver. Ou seja, "Homem de Ferro 2" acontece paralelamente ao filme do Verdão.Ah, é claro, não esqueçam de assistir a cena pós-créditos.

Com um elenco extremamente afiado, personagens bem-caracterizados, piadas homéricas e uma trilha sonora impecável, "Homem de Ferro 2" se consagra como um dos blockbusters mais interessantes que eu já vi, misturando explosões, atuações e galhofagem em uma tacada só sem insultar a inteligência do telespectador. Mal posso esperar por Homem de Ferro 3.

Nota: 8,5

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Dois Vingadores confirmados!




Os que acompanham este espaço sabem como eu aguardo pelo filme dos Vingadores.

E as duas notícias que mandarei aqui, a muito esperadas por mim, só aumentam essa angustia!

O primeiro confirmado da semana foi o Homem-Formiga, confirmado ontem, pelo presidente da Marvel Studios Kevin Feige. Elel garante que o personagem TERÁ filme próprio e que aparecerá nos Vingadores, só não garantiu se é como personagem principal ou não. Sempre fui um defensor da participação de Hank Pyn (alter-ego do Homem-Formiga) nesse filme, afinal, ele é um personagem importantíssimo para TODA a cronologia do universo Marvel, tenso papel decisivo em todas as grandes sagas.

Além de que, suas discuções com Janet Pyn, a Vespa, podem dar um alivio cômico nescessário a trama ( lembrando que a atriz Eva Longoria, de Deperate housewifes, negou a participação nesse filme e a Marvel está procurando outra Vespa).



Hoje, Feige confirma também que o Hulk também fará parte do filme, só não garante, obviamente, que Edward Norton, o Bruce Banner, participe. Realmente, Norton não é indispensável, já que nos Vingadores Bruce Banner aparece pouco, dando lugar a um Hulk que, apesar de selvagem, apresente coesão e racionalidade. Assim, ele diz:

"Vai depender da história, da agenda e das nossas ideias. É sempre difícil coordenar as agendas de todos, saber quando cada ator estará disponível e coisas assim. Então vou garantir apenas que o Hulk estará no filme, certeza, mas ainda veremos se Banner também estará"




Vale lembrar que "Os Vingadores" está previsto para 4 de maio de 2012, com direção de Joss Whedon e produção da própria Marvel.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Por que Sin City 2 DEVE ser filmado!


No site "Judão", uma das principais fontes sobre quadrinhos na internet brasileira, a última noticia do filme foi em 8/12/2008.


Já no site "omelete", outro site muito considerado quando o assunto é cultura pop em geral, a última foi em 30/10/2009.

Enquanto isso, no "Jovem Nerd", a última foi em 25/09/2009.

As últimas notícias apontam que o filme pode começar a ser gravado esse ano, e que encontra, como maior empecilho, a agenda lotada de seus conceituados atores.

Esse filme tem que ser feito.

Vou mostrar-lhes um exemplo: em 2005, ano de lançamento do filme, existia um projeto chamado Oficina HQ, em Salvador.

Em 2007, eu entraria no projeto, movido nada mais nada menos do que pelo FILME "Sin City", que expandiu minha mente a outros temas de HQs que não fossem super-heróis ou infantil/humorístico.Eu queria ser um quadrinista MESMO e tinha tomado dimensão do que é ser um através daquele filme, que me levou a ler a obra MÁXIMA (sim, considero a melhor) de Frank Miller, que, apesar dos erros, está no meu panteão dos grandes artistas das HQS junto com Alan Moore, Berardi, Millazo, Bonelli, Henfil, Will Eisner e outros.

Fui saber depois que muita gente foi levado ao meio das hqs (como arte, não como entretenimento) através daquele filme também.

Sin City causou um efeito tão devastador quanto sutil.Ele trouxe as Hqs ao cinema pela primeira vez. Sim, pois as outras adaptações foram uma captação de outras mídias que os seus personagens já participaram, ou seja, não era nescessária uma linguagem de HQ, mas Sin City traz isso com precisão e eloquencia, tanto é que até hoje aqueles personagens são "personagens
de GIBI" e não somente personagens, como é o caso de Batman, Wolverine, Homem-Aranha entre outros.

Existem muitas outras histórias para contar. E quando elas acabarem, que se criem outras, afinal, Miller é muito mais receptivo para outras mídias do que outros, como Alan Moore (o que até hoje me dá a impressão que Miller é um homem muito mais inteligente que Moore).

O que não pode acontecer é perdermos gerações como estamos perdendo agora. Mais pessoas precisam conhecer os quadrinhos como a LITERATURA que eles são, como a arte que eles são. E não se consegue isso com um punhado de filmes do Quarteto Fantástico, e sim, com filmes como Sin City, que gritam desesperadamente: "Ei, eu sou um HQ, olhe pra mim!".

Minhas esperanças que esse filme realmente aconteça são poucas. Mas dane-se. Sempre existirá um "sincitymaniaco" como eu pra lembrar que um dia, as HQs merecem ser respeitadas como nunca foram, ou pelo menos foram, naquele já longínquo ano de 2005...

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sábado, 24 de abril de 2010

A novela e a Tv brasileira


Se você por algum momento se pegou pensando, "Porque em outros países, temos tantas séries de qualidade, e no Brasil nos limitamos a novela?", esse é seu post! Antes de começarmos a análise, o objetivo do post não é ridicularizar ninguém e muito menos causar polêmica, é só uma opinião pessoal compartilhada por muitos! Então vamos lá!

Mas porque novelas são ruim? O que diferencia nossa cultura televisiva da americana? Apesar de conterem sim bons dramas e algumas vezes, alguma esperança de uma boa história, as novelas acabam caindo na "mesmice", então vamos listar alguns pontos que nossas "famosas" novelas globais tanto pecam:

Quantidade de capítulos: Junto com um amigo, discutíamos se o melhor formato para temporadas de séries americanas era os de 24 episódios ou de 12/16 episódios. E de fato, mesmo com "apenas" 24 episódios, as séries acabam não tendo conteúdo suficiente para manter tudo linearmente dinâmico. Mas as novelas assim como, tem uma história a contar, mas ao invés de 24 episódios, você ter que contar com mais de 150 capítulos de 1 hora? E pior, sendo eles quase diários(com exceção dos domingo!). Isso não só implica na falta de conteúdo, como na falta de tempo para produzir algo "bom" e aceitável.
Plots retóricos: Joaquim ama Maria, mas Alice ama Joaquim, então Alice passa 149 capítulos tentando separar Joaquim de sua amada. No final a vilã é desmascarada, e Joaquim finalmente fica com seu amor. Já viu isso em algum lugar? Pois é, não importa se é no Rio de Janeiro(95% das novelas das 8) ou se é nos tempos antigos, o plot quase sempre é esse, e mesmo quando há mudanças, o final sempre é previsível. A falta de "criatividade" e liberdade é um dos grandes problemas das novelas, sempre tentam inserir temas atuais de maneira catastróficas, e nunca conseguem ser realmente originais e dinâmicas. Além de fixar quase sempre os mesmos temas nos seus horários. Novela das 6 é sempre a novela de época, a das 7 a novela engraçadinhas( e a de pior qualidade) e a das 8 a novela que se passa no Rio de Janeiro, com um plot retórico.

A necessidade de romances: Quando li sobre uma novela chamada "O Clone", minha cabeça explodiu, seria finalmente o início de uma novela que abordaria ficção científica? Mas nenhuma novela no Brasil sobrevive sem o "romance", ele tem que ser o principal. O brasileiro comum nem cogita assistir uma nova novela que fale só sobre ficção, ação ou quem sabe sobre 'perdidos' em uma ilha. No citado "O Clone", após um episódio, as pessoas pouco se importaram com o fato de alguém ter sido clonado, e só falavam sobre a Mariazinha que ficou com o Pedrinho, novamente remetendo a necessidade de romances, que limita mais uma vez nossa criatividade.

Produção precária: Tudo bem, o tempo é curto! Ninguém espera efeitos especiais ou grandes cenas de ação encenadas, mas será tão difícil fazer cenas ágeis e de tensão? Será que só existe a capacidade de fazer cenas de diálogos estáticos? Porque sempre quando uma novela se mete em uma cena envolvendo ação, ou uma perseguição, sendo só uma corrida, a coisa desanda, a falta de profissionalismo e competência é gritante!

O brasileiro comum: Não vou exaltar nenhum outro povo, "a massa é burra", isso em qualquer lugar, o americano comum também prova isso. Mas no Brasil nós temos um baixo índice de escolaridade, e muitas vezes somos um povo acostumados a "não criticar", a nos conformar. Se uma novela é ruim, muitos não param de assistir, continuam, muitas vezes por falta de opções, e outras por falta de senso crítico. Antes de criar histórias complexas, temos que levar em consideração que boa parte do pública nem mesmo irá entendê-las.

É impossível mudar? Não! Muitas vezes séries brasileiras surpreendem pela qualidade! Mas está mais que provado que o formato de novelas não está dando certo, e enquanto ainda existir, viveremos sempre a margem dos outros países, procurando em seriados estrangeiros, a qualidade e competência que muitas vezes não temos no Brasil.

P.S.: Antes que comentem, essa matéria foi baseada nas novelas da Rede Globo, como não tenho base para falar das novelas de outras emissoras, optei por deixa-las de fora.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

As 5 facetas de LOST!


Desde 2004, a série americana da rede ABC, LOST, vem ganhando fãs e inimigos. Mas porque essa séries despertou tanto interesse do público? E porque muitos odeiam e amam a série? Vamos listar 5 fatores que tornam Lost, na minha opinião, a série mais completa da história da televisão americana(não digo mundial, pois não acompanho as redes de outros países).

1) Os personagens - Segundo os produtores, Lost nunca foi sobre mistérios, nem romances, e sim sobre seus personagens. O objetivo sempre foi que o público se apaixonasse pelos personagens, e fazendo uma análise fria, nenhum outro seriado tem a quantidade de personagens tão bem elaborados e "desvendados", se limitando a só desenvolver um ou dois personagens. Além de contar com um belo elenco, claro que estamos falando de séries americanas, mas considerando esses parâmetros, Lost tem em sua maioria, atores competentes na medida do possível.

2) Os mistérios - Não era o objetivo principal, mas os mistérios de Lost cresceram de maneira fantasmagórica. Desde os números, a física, viagens no tempo, misticismo, religião, tudo conspira para que os fãs não se limitem a assistir 1 hora de Lost por dia, e sim levar as discussões a blogs, podcasts e mesas de bar.

3) A dinâmica entre temporadas - A primeira temporada de Lost é basicamente um náufrago, pessoas se descobrindo dentro da ilha, tentando sobreviver e explorando. Já a segunda, tudo muda, a Dharma entra, e tudo se diferencia. É nessa base, em cada temporada uma nova coisa surge, toda a dinâmica da série se adapta, e em nenhum momento o telespectador sente inércia, tornando-se a experiência de "Assistir Lost" uma das mais inesperadas e prazerosas.

4) Feedback e mente aberta - Eu sou um assíduo fã de séries, mas não dá raiva quando aquele produtor faz algo que não nos agrada? E mais, não agrada a maioria do público. A história está recheada desses exemplos, como heroes, que teve uma bela 1ª temporada, para as deploráveis que vinham a seguir. Pois bem, o contrário disso é Lost, quando a fórmula começa a dar errado, e os fãs fazem barulho, Lost automaticamente muda sua dinâmica, e consegue retornar aos trilhos. Maior exemplo disso, é o fraco começo da 3ª temporada, que logo se transformou em um dos mais surpreendentes finais de temporada da história!(Quem não se lembra do "We have to go back!")

5) Começo, meio e fim - Muitas séries como Friends e Arquivo X só acabam quando estão chegando ao ponto de ficar, com todo respeito, chatas e repetitivas. Já Lost, quando começou a declinar(na 3ª temporada), eles definiram um final. Como os produtores já destacaram, o final de Lost já está agendado a 3 ano, e será exatamente como eles planejaram. O fato de uma série de tv americana ter começo, meio e fim determinados, por si só, já destaca Lost como uma das grandes da história!


Há razões para não gostar de Lost, mas se você assisti, provavelmente concorda em parte comigo, e se não assistiu, vá logo comprar seus BOXES, ou vou ter que dar mais 108 motivos?

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Leonard Nimoy se aposenta!




Hoje, Leonard Nimoy, mais conhecido como o Sr.Spock da série original "Jornada nas Estrelas" anunciou que iria se aposentar.De acordo com ele, os motivos são muitos, mas o maior deles é o fato dele "adorar sair em uma boa hora".

Nimoy, que já tinha 79 anos muito bem vividos, era bem conhecido no merio artístico antes mesmo de "Jornada nas Estrelas", pois sempre foi um artista multi-uso, como pintor, diretor, roteirista, poeta e fotógrafo. É conhecido também por sua inteligência, o que faz o fãs o compararem a eterna lógica dos Vulcanos, raça de seu personagem na série.

Além de "Jornada nas Estrelas", ele também participou de "Missão Impossível" (a série dos anos 70, não o filme com Tom Cruise), da série "Agente 86",narrou o jogo Civilization V e, atualmente, faz parte do elenco de Fringe, série que no Brasil é exibida pela Warner Channel.

Recentemente ele teve uma participação marcante em "Star Trek", que foi um revival da clássica série. Outro motivo apontado por ele para largar a profissão de vez ceder lugar a
Zachary Quinto, que interpretou Spok no filme. Quinto fez um bom papel, fazendo diversas vezes reverencia ao estilo único de Nimoy.

Descanse (literalmente) em paz Nimoy. Você sai de vez das telas pra entar com igual velocidade em nossas memórias.

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Radioativoniver!!!!!!


Sim pataquada, hoje nós fazemos 3 anos de existência!


Foi no dia 22/04/2008 que nós resolvemos criar esse blog, que, mesmo sendo abandonado algumas vezes (como agora) nos dá muita alegria de escrever.

Aguardem por novidades, o blog ainda existe :)

Abração galera!

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domingo, 4 de abril de 2010

E os Vingadores, como eu faria?


Seguindo a linha do post do Sr.C, vamos brinca de executivo e bolar um bom filme pros "Quase maiores heróis da terra".


Pra começar, temos que seguir os preceitos de Stan Lee pra criar o Quarteto Fantástico, os de que todo o super-grupo precisa ter:

#Um problemático.
#Um elemento feminino.
#Um piadista.
#Um parrudo.
#Um líder nato.
#Uma ameaça a altura do grupo inteiro.

Até aqui, parece estar tudo certo.O problemático certamente seria Bruce Banner, mas aí a Marvel Studios peida na farofa, pois as chances de Edward Norton aparecer são cada vez menores.O Hulk aparecia como um vilão, como primeira ameaça, e depois se juntaria ao grupo.

O elemento feminino também é um erro.Não vejo a Viúva negra como contra-ponto feminino, vejo mais ela como algo extra, não algo dentro dos Vingadores.Na minha concepção, os Pym sempre apresentaram o elemento feminino, pois as discussões marido-mulher (um dos pontos altos das primeiras histórias dos Vingadores) sempre penderam mais pro lado da Vespa, o que ela está sentindo.Embora ache improvável, acho a participação deles essencial, tanto na linha ultimate como na linha tradicional.

O piadista e o parrudo até agora não apresentam problemas.Como aqui não teremos um Gavião Arqueiro ou um Hércules beberrão, Tony Stark seria o nosso irônico, o cara que dispara uma pérola no meio do quebra-pau.Pode parecer meio estranho pros fãs do Tony mais sério e realista-filosófico, mas, pros cinemas, me parece ser o mais óbvio, afinal, o personagem é o que provavelmente será o que tem mais identificação com o público.O herói do Heavy Metal, o herói que tá pouco se lascando pros "Grande problemas" e etc.

Chris Hemsworth (o parrudo) parece empolgado e é fisicamente próximo do Thor, aquele que tem mais poder físico que qualquer outro ali.Será um grande mérito do diretor se ele souber explorar fraquezas no meio de tanto poder, pois, mesmo um Deus precisa de limitações para ser encaixável em um filme.

Os problemas maiores chegam quando encaramos o líder, que seria, obviamente, o Capitão América.Como muitos já devem saber, Chris Evans será o Capitão América, e isso não me dá muita firmeza no personagem.Por questões lógicas, que espectador comum, que já está acostumado e afeiçoado com o Homem de Ferro, vai respeitar CHRIS EVANS com sua cara de garotão inútil, dar ordens em Tony Stark?Isso não me parece muito lógico, portanto, o diretor terá que saber usar esse elemento liderança de forma bem cuidadosa, não de forma explícita, como é nos quadrinhos.

Por fim, o que ainda está indefinido, a ameaça.Aí que vem a minha idéia para plot, por que não usarmos o Ultron?Seria uma ótima ponte de entrada para Henry Pym, e ele, se bem aproveitado, seria uma ameaça a altura.É só esquecer o conceito "robozão sinistro" e lembrar do conceito usado por Bendis em "Os poderosos Vingadores".Ele pode acessar TODA a fonte de tecnologia do mundo, e isso é um poder imenso.Afinal, Thor pode dete-lo, mas para isso, nos levará de volta ao tempo das cavernas.A tecnologia é o maior refém que um supervilão pode ter.

Acho que Ultron deve ser como um fantoche, um boneco de algo maior, uma espécia de organização terrorista.Aí podiamos usar o velho conceito dos Mestre do Terror, os vilões dos vingadores reunidos para enfrenta-los.Loki, Abominável, Caveira Vermelha (idoso) e Justin Hammer juntos poderiam formar um baita estrago, principalmente se eles usassem mais o intelecto, sendo uma espécie de Iluminatti as avessas.

O Caveira Vermelha, aliás, tem que ser explorado.Uma facção ariana com seu nome, provando que ele também é um símbolo vivo, poderia ser um dos motivos para o Capitão mostrar suas mazelas no novo mundo.Afinal, ele ficou 70 anos congelado, o Caveira persisitiu, e provou que o mal ainda existe.Esse duelo de símbolos pode ser um ponto forte tanto no Capitão América quanto pros Vingadores.

No mais, creio que "Os Vingadores", assim como "Os Supremos" são obras perpendiculares, que podem se cruzar e formar um bom filme.Creio que o realismo da linha Ultimate é essencial, mas a mística da linha original, onde os maiores heróis se juntam para enfrentar algo que sozinhos não conseguiriam, é o melhor.


PS:FELIZ PÁSCOA PESSOAL!

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