sexta-feira, 14 de maio de 2010

RollerCoaster e o cinema definhando!


Quem, em sua infância marota, nunca jogou The Sims, Sim City ou o MELHOR QUE TODOS OS ANTERIORES RollerCoaster?


Pois é, parece que a Sony comprou os direitos para a produção de um longa animado do jogo.Harald Zwart, que já é o responsável na área de produção técnica, também tem grandes chances de assumir o manto de diretor, e David Ronn e Jay Scherick (que tem a missão de adaptar os Smurfs) ficarão com o roteiro.

Pros que são muito jovens ou muito burros (provavelmente os dois), RollerCoaster é um jogo para PC que encantou gerações com sua premissa simples: Criar, gerir e lucrar com um parque de diversões.

O que sempre cativou as pessoas a jogarem é uma espécie de "efeito Brasfoot", onde você tem a sensação que coisas impossíveis são possíveis, mantendo ainda a dificuldade e realidade proporcionalmente equiparáveis as da vida real.

Sinceramente, não levo fé. Um por que há anos anunciam adaptações de jogos sem história (como Banco Imobiliário) e nunca conseguiram nada. Não sei como seria possível se adaptar RollerCoaster sem simplesmente deturpar todo o conceito original.

E que conceito original é esse? Simples, o de VOCÊ escrever o roteiro, da história ser sua, e não já estar pronta como na maioria dos jogos eletrônicos que vemos por aí.

Por que ao invés de gastarmos milhões de dólares em filmes que já sabemos que serão ruins não pegamos metade desse dinheiro e produzimos continuações melhores e mais elaboradas para estes jogos?

E com a outra metade, gastamos em uma boa safra de roteiristas e diretores que podem criar um boa e inventiva história, sem a necessidade de se adaptar de algo?

As adaptações (principalmente as de quadrinhos) "salvaram" o cinema de um claro fracasso, de ser ultrapassado. Mas elas não são as unicas soluções! Por que agora tudo é adaptação? Por que não gastarmos menos com simples história que incentivem a arte, e não só o entretenimento?

Parece que as boas histórias estão se acabando aos poucos, o que é estranho, pois se olharmos em nossa volta, milhões de boas histórias extremamente originais surgem diariamente, sobre os mais variados temas.

A impressão que eu tenho é que as adaptações são uma cura que, apresar de prazerosa, pode acabar matando o cinema tanto quanto o ostracismo ou a pirataria.Cuidado.

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