Michio Kaku nasceu em 1947 em Palo Alto, na Califórnia-EUA. Desde muito pequeno se mostrou imensamente interessado em Ciência e quando jovem construiu um acelerador de partículas de 2,3 milhões de volts na garagem de seus pais (episódio que resultou na queima de todos os fusíveis da casa e consequente falta de energia) e após o acontecimento ingressou na universidade de Harvard, onde se formou como Bacharel em Física em 1968.
Confesso fã de Ficção Científica, Michio Kaku se tornou PhD em 1972, conheceu grandes figuras da área como Stephen Hawking e Carl Sagan, apareceu em diversos programas de TV, deu entrevistas para Talk Shows, tornando-se um verdadeiro entusiasta da ciência.
Co-criador da teoria de campos de corda, Michio Kaku procura sempre deixar suas explicações o menos maçantes possível, mostrando o quanto a Ciência pode ser legal se bem trabalhada!
Recentemente ele passou pelo Brasil e concedeu uma entrevista ao programa "Espaço Aberto: Ciência e Tecnologia" do canal GloboNews, que pode ser assitida na íntegra logo abaixo. Nela, Michio, que já é considerado um dos homens mais inteligentes do mundo, disserta bastante sobre a Ciência do Impossível (coisas como Invisibilidade, Teletransporte e Viagens no tempo), além de fazer uma analíse interessante do momento tecnológico que vivemos, falando inclusive do Brasil. Assista:
Bibliografia de Michio Kaku :(Fonte: Wikipédia)
* Hiperespaço; 2000; Rocco
* Para além de Einstein; 1987; Europa-América
* Visões; 1998; Editorial Bizâncio
* O Cosmos de Einstein; 2005; Gradiva
* Visões do Futuro; 2001; Rocco
* O Cosmo de Einstein; 2005; Companhia das Letras
* A Física do Impossível, 2008, Editorial Bizâncio
* Mundos Paralelos, 2009, Editora Rocco
Gostou deste post? Talvez goste desse também:
- Entenda tudo sobre Viagens no Tempo
- O que é "Ciência de Borda"? (destaque para série de TV Fringe)
sábado, 31 de julho de 2010
O Doutor Pop: Um entusiasta da Ciência
Redigido por Doutor Radioativo às 17:21 0 comentários
Marcadores: cinema, Filosofia, séries, tecnologia, viagens no tempo
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Por que Não Matá-lo?
Em minhas andanças pelas livrarias, achei um livro que me chamou a atenção.O título era "Batman e a Filosofia", um livro que tinha a proposta de reinterpretar alguns aspectos da Bat-mitologia pela ótica filosófica. Até aí, parecia apenas mais um produto criado para se auto-promover encima do sucesso do último filme do Morcego. Mas, quando folheei as primeiras páginas, fui fisgado e comprei. O primeiro capítulo abordava uma questão que está no imaginário popular há tempos: "Por que o Batman não mata o Coringa?". O exercicío criativo feito pelo filósofo norte-americano Mark D. White foi tão interessante que fiquei infectado.
Nos últimos 70 anos de histórias, o Coringa matou, mutilou, torturou, espancou, estuprou e até explodiu pessoas nas suas peripécias em Gotham City. Entre as vítimas, ele já assassinou desde pessoas próximas de Bruce Wayne até mesmo os próprios capangas que trabalhavam com ele. E, em todos os casos, Batman o caçava e prendia, até que ele fugisse semanas depois e começasse tudo de novo. "Por que não mata ele logo?", dizia alguém de vez em quando, "Pense em todas as vidas que isso salvaria!". Primeiramente, o código moral que Batman jurou seguir o impede disso. Para Batman, matar alguém seria cruzar a única linha que o diferencia dos criminosos. Mas ninguém está falando apenas do Morcegão, oras! Estamos falando também das pessoas que ficam a mercê desse palhaço psicopata. De um modo geral, em determinadas situações, pensamos que uma pessoa é obrigada a fazer algo que beneficiaria muitos, mesmo se não for de seu gosto. Mas se essa coisa for um assassinato?
O argumento a favor de matar o Coringa é direto e simples. Se Batman matá-lo, irá impedir todos os assassinatos hediondos que ele certamente fará no futuro, fora a satisfação da vingança por parte das famílias das vítimas que estará sendo realizada. Esse é uma linha de raciocínio típica do Utilitarismo, uma doutrina ética da filosofia que visa otimizar o bem-estar e felicidade das pessoas atráves das nossas ações. Preservar várias vidas ao preço de uma é um bom negócio, segundo os utilitaristas. Apesar disso, os super-heróis não pensam assim e os vilões, tanto sabem disso, que vez ou outra usam reféns para persuadi-los. "Está me dizendo que muitas pessoas irão morrer porque você não quer matar uma?", provavelmente algum utilitarista raivoso gritaria para Batman. A resposta dele provavelmente seria que teria medo de cruzar uma linha que ele teme não voltar jamais e etecetera e tal. Para dar continuidade ao exercício criativo, na contramão do Utilitarismo, vou evocar outra escola ética, chamada Deontologia.
Para os deontologistas, o julgamento da moralidade de um ato deve ter como base as características independentemente do próprio ato. Os fins não justificam os meios, pelo contrário, os meios devem ser justificados pelos seus próprios méritos. Seguindo essa linha, matar o Coringa para evitar futuras mortes é irrelevante, já que matar é errado e ponto final. Claro que, até mesmo o mais fervoroso deontologista é alheio a fazer exceções, por exemplo, matar em legitima defesa seria aceito pela Deontologia. Mas matar um maníaco homicida com maquiagem de palhaço, vale?
Existe uma situação hipotética criada pela filósofa Judith Jarvis Thomson onde existe um dilema moral clássico que encaixa perfeitamente com o problema aqui. O chamado "Problema do Bonde" constitui uma situação onde um bonde desce pelos trilhos e, à frente, nos trilhos principais, encontram-se cinco pessoas que não percebem o bonde descendo e não conseguirão sair do caminho a tempo. A única maneira de impedir o acidente é desviando o bonde para outros trilhos. Felizmente, dentro do bonde existe um observador e, ao lado dele, uma alavanca capaz de realizar a mudança dos trilhos, porém, há uma pessoa nesses outros trilhos que está muito perto e também não conseguirá escapar. O observador tem que decidir: Deixar que a inércia cause a morte de cinco pessoas ou sua interferência mate uma. No modelo de Thomson, o observador tem a permissão, não a obrigação, de puxar a alavanca. Ele pode desviar o bonde e salvar cinco mas é aceitável que ele tenha problemas em tal ato e não o faça.
Porém, no modelo de Thomson, todos os envolvidos são moralmente equivalentes. São pessoas que não possuem diferenças no modo de serem tratadas, de agirem e assim por diante. Mas o caso do Coringa é totalmente oposto: ele é o único no trilho alternativo e suas vítimas, são as cinco pessoas em perigo, portanto, seguindo a lógica acima, haveria uma influência a favor da morte do Coringa. Afinal de contas, seria insensato sacrificar cinco inocentes para preservar a vida daquele que vive para matar inocentes! Diferente do exemplo clássico do bonde, Coringa realmente coloca a vida dos outros em perigo. Se estivéssemos inclinados a matar um para salvar cinco, esse sentimento seria alimentado se soubéssemos que os cinco estão em perigo constante por causa daquele que está sozinho. Seria como se o Coringa amarrasse cinco reféns aos trilhos principais e ficasse no trilho alternativo para ver o que Batman faria no papel de observador!
O reconhecimento do papel do Coringa em construir situações também revela um pouco mais sobre a parcela de responsabilidade enfrentada pelo Batman. Quando alguém se aproxima e fala: "Se você não matar o Coringa, as mortes das futuras vítimas estarão em suas mãos", ele pode muito bem retrucar: "As mortes que o Coringa causa são responsabilidade apenas dele. Só sou responsável pelo que eu faço". Pegando o exemplo do observador e o bonde, é a mesma coisa que o observador afirmar: "Não foi eu que fiz o bonde colocar vida de pessoas em perigo, mas eu causaria a morte de uma se eu o desviasse."
Por um certo ângulo, Batman é obrigado a matar o Coringa, com o intuito de salvar inúmeras vidas que no futuro provavelmente ele matará. Provavelmente. Essa é a palavra-chave. Na verdade, não sabemos com certeza que ele matará mais pessoas. Hoje o Coringa pode ter matado alguém, mas amanhã ele pode morrer de causas naturais e, assim, jamais irá matar alguém, ou pode se arrepender dos seus crimes e parar a carreira de assassino. No frigir dos ovos, não podemos provar que ele matará de novo e, logo, não temos certeza que estaremos salvando alguma vida com a morte dele. Para se entender melhor esse fato, alteremos o exemplo do bonde: É como se houvesse um intenso nevoeiro, que obscurecesse a visão dos trilhos centrais, mas pudéssemos ver uma pessoa no trilho alternativo.Não sabemos se há alguém em perigo no trilho principal, a única coisa que sabemos é que às vezes passam pessoas por lá. Imagino que ninguém se sentiria bem em matar alguém para evitar a possibilidade de matar outros.
Certo, o Coringa tem um padrão bem estabelecido, um histórico que o levaria a pena de morte, se não fosse a clássica alegação de insanidade, e pode até afirmar que mataria de novo. Batman tem todas as razões para acreditar. Mesmo assim, é permitido dar um fim nele antes que volte a matar? Foi chamado pelos filósofos de "pré-punição" a prática de punir pessoas antes que elas cometessem crimes. Alguns diriam que, mesmo afirmando que mataria novamente, Coringa poderia mudar de idéia e é por respeito a essa capacidade de pensar que não devemos pré-punir.
No resumo da ópera, chegamos a conclusão que o Batman está certo em não ter matado o Coringa durante todos esses anos, certo? Não, nada certo. A morte do Coringa no início de tudo teria evitado uma série de tragédias para Gotham e para a vida de Bruce Wayne. O assassinato do Palhaço teria preservado centenas de vidas e não teria lotado tantos cemitérios. Esse é um dos casos onde é melhor a punição do que a esperança na reabilitação. Porém, graças aos quadrinhos, podemos discutir e ter experiências como esta sem necessitar vivenciá-las. Deus me livre de um Coringa e um Batman reais. O mundo já está muito insano do jeito que está, obrigado.
Redigido por Sr.C às 20:48 6 comentários
Marcadores: Batman - The Dark knight, Filosofia
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Saiu o trailer de Thor!
Após a comic-con, em San Diego, Califórnia, uma boa alma se deu o trabalho de siponibilizar o trailer. O grande problema é que a Marvel tá tirando a torto e a direito todos os links que encontra.
Achei, por acaso, um bom bem aqui:
http://thefilmstage.com/2010/07/29/thor-trailer/?utm_source=wordtwit&utm_medium=social&utm_campaign=wordtwit
Corram, antes que a Marvel tire esse também.
O que eu achei? Olha, bem, pensando....FICOU FOOOOOOOODA DEMAIS!
Nunca imaginei que o velho Kennet conseguiria fazer um universo Thor SEM ELEMENTOS VIKINGS MUITO CLAROS se tornar tão fodão, tão expansivo.
Só que, como grnade fã de rock, senti falta da música "God of Thunder", do Kiss. Acho que ela geraria uma associação tão boa quanto "Iron Man" do Black Sabbath gerou em Homem de Ferro.
Segue um vídeo da música, percebam como ela casaria perfeitamente no trailer:
Fodástico né?
Fonte: melhoresdomundo.net
(ATUALIZAÇÃO: Retiraram o vídeo. Quem viu, viu)
Redigido por Paraíba às 08:25 0 comentários
Marcadores: cinema
terça-feira, 27 de julho de 2010
Motor! Sangue! Metal!
É impressionante o poder que o rock tem.
Sim, estou usando um velho clichê da música atual. Mas acho que esse clichê nunca foi tão bem aplicado como aqui.
A cultura "motoqueira" dos EUA se estende por mais de 50 anos, com seus motores pesados, suas drogas e sua impressionante sequencia de comas alcólicos. Bigodes longos e óculos escuros estão já entranhados na imagem que alguns de nós fazemos do povo estadunidense.
Engraçado que "só" o oceano atlântico separa essa cultura do lugar de oriem de uma bas bandas mais prestigiadas pelos motoqueiros. Tão prestigiada, que escreveu boa parte dos hinos de uma er que foi popularmente chamada como "estrada e whisky".
Mais precisamente no Reino Unido, em 1975, quando o jovem Lemmy Kilmister uniu-se com alguns amigos tão insanos quanto ele (o guitarrista Eddie Clark e o bateirista Lucas Fox) para fundar o Motörhead, fruto de todos os seus devaneios gerados de uma época distante, onde o próprio Kilmister era roadie da lenda Jimmy Hendrix.
Não posso me estender pela intensa lista de integrantes que a banda já teve. Motörhead é uma daquelas bandas que sobrevive apenas com um homem, e esse homem é Lemmy. Esto useguro em afirmar que a banda nucna teve uma "formação original". É melhor imagina-la ocmo uma orquestra para Lemmy derramar toda a sua virilidade forçada em uma platéia louca por sangue e gasolina.
Aliás, sobre a virilidade, não podemos afirmar que ela está na lista de trejeitos da banda.É o Motörhead que está na lista de trejeitos da virilidade. Hoje em dia, filmes sobre vikings, lutas de WWE (principalmente as do lendário Triple H) entre outros "programas de homem" tem ocmo trilha sonora Lemmy e sua trupe. Parece que o baixo eloquente, os riffs rápidos e o vocal que lembra muito mais um motor do que algo musical já fazem parte do inconsciente masculino.
Você pode não gostar de Motorhead, mas o seu lado bruto muito provavelmente coleciona todos os discos.
E, se essa banda atravasse o atlântico para encantar gerações de motoqueiros, por que não pode descer mais um pouco, para nos encantar? Em um país onde crianças que se vestem de multi-cor são lendas, o velho Lemmy é mais do que nescessário.
Redigido por Paraíba às 07:54 0 comentários
Marcadores: música
quarta-feira, 21 de julho de 2010
The Edukators
"Ideologia! Quero uma pra Viver" - Disse o poeta uma vez.
É fato que hoje em dia poucos pessoas vivem uma ideologia, seja ela qual for, afinal vivemos uma vida confortavel e não temos mais pelo que lutar, não é? Aparentemente tudo já foi feito.
O filme "The Edukators"(Die fetten jahre sind vorbei-2004) dicute justamente esse tema e indaga qual o papel do jovem no mundo atual, porque não vemos mais grandes movimentos estudantis ou mesmo porque estamos tão acomodados com essa realidade.
Em certo ponto do filme um dos personagens diz que "antigamente era só ter o cabelo grande e usar drogas que o sistema estava automaticamente contra você. Hoje camisetas do Che Guevara e adesivos com o simbolos de anarquia são vendidos em Shopings" e este é apenas um dos excelentes diálogos presentes nesse longa. Um filme que com toda certeza vai te fazer pensar sobre o mundo a sua volta e perceber que, no fim das contas, nem tudo foi feito ainda.
A trama gira em torno de dois jovens ativistas, Jan e Peter, que durante o dia saem as ruas para protestar contra a injustiça do sistema capitalista de produção e a burguesia que o alimenta, mas durante a madrugada invadem mansões com o intuito de revirar a mobília e deixar mensagens de protesto, sem roubar nada, apenas deixando a marca dos "Educadores".
Conforme a trama se desenrola a namorada de Peter, Jule, se envolve no esquema, mas acaba esquecendo seu celular em uma das mansões e ao invadir a casa novamente para recuperar o telefone, o empresário dono da casa os surpreende, sendo sequestrado pelo trio.
A partir daí, o filme se passa quase que interamente em uma casa isolada onde discutem sobre seus ideais e sentimentos, sendo que o rico empresário Hardenberg se mostra um ex-revolucionário e confronta os garotos com um futuro conformista em que a utopia desaparece dos pensamentos.
Além de interpretações excelentes, o filme conta ainda com a precisa direção de Hans Weingartner, que não deixa a peteca cair nem mesmo quando o assunto do filme é desviado para um triângulo amoroso entre os protagonistas, sem falar na trilha sonora muito bem escolhida.
Filmes que incitam um debate filosófico como "The Edukators" estão em extinção e por isso vale a pena garimpar um pouco por aí para encontrar esta pérola do cinema alemão e refletir um pouco sobre o que você está fazendo para mudar o mundo (que precisa urgente de mudanças), o que não é dificil, afinal: "Todo coração é uma célula revolucionária!", não é?
Redigido por Doutor Radioativo às 15:50 0 comentários
Marcadores: cinema, Pense Nisso, Review
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Um dia sem mexicanos!
Dados estatísticos comprovam que um terço da população ativa da Califórinia é formada por latinos- mexicanos, hondurenhos, cubanos e imigrantes da América Central como um todo- e descendentes de latinos e também é conhecida a dura repressão que as autoridades norte-americanas impõem aos imigrantes ilegais.
O filme "Um dia sem mexicanos" ("A day whitout a Mexican" -2004) começa mostrando o cotidiano de algumas pessoas da Califórnia, desde uma reporter latina até um senador racista, passando por um ativista xenófobo e pró-deportação, entre outros personagens com visões bem diferentes sobre a imigração de latinos nos EUA, quando de uma hora para outra todos os latinos desaparecem de lá.
O súbito desaparecimento de milhares de pessoas não só assusta todos os californianos como também transforma o Estado em uma anarquia, porque os habitantes finalmente percebem que a "invasão" latina é benefica para os dois lados.
A partir do acontecimento acima o diretor Sérgio Arau mostra com um humor fino todas as consequências da realização deste "sonho" californiano (e norte-americano, por tabela) e é neste ponto que o filme deixa de ser somente uma ficção sobre o fato e passa a ser uma dura critica ao preconceito e a exploração, mostrando a quem quiser que os latinos fazem muito mais que simplesmente "roubar" a assitência social do Estado.
No decorrer do filme, o colapso social é evidente e Arau ainda encaixa uma "cobertura jornalistica" do fato (deixando o filme com cara de documentário) que demonstra por a mais b que mesmo que os latinos custem milhões aos cofres públicos, eles produzem bilhões com sua mão-de-obra barata.
Óbvio que o tema é muito espinhoso para ser tratado em um longa com tons de comédia, mas é bem interessante notar como o diretor é capaz de nos arrancar gargalhadas em determinadas cenas e fazer-nos refletir sobre geo-politica e preconceito em outras.
Existem defeitos no filme, como um exagero de tramas paralelas, envolvendo desde casos extraconjugais até uma família e sua filha adotiva, mas nada que se sobreponha a trama principal do longa, deixando ainda uma critica velada as conhecidas novelas mexicanas com suas milhares de sub-tramas e uma enrolação que só os espectadores do SBT consegeum engolir.
Enfim, "Um dia sem Mexicanos" tem o mérito de tornar engraçado uma situação que não deveria ter graça nenhuma e consegue isso contando apenas com um bom trabalho de direção que não desrespeita ninguém, mas cobra respeito de muitos.
Redigido por Doutor Radioativo às 10:51 0 comentários
domingo, 4 de julho de 2010
Play Station 3 ou Xbox 360, eis a questão.
Ah, como era mais fácil alguns anos atrás... onde o topo do mercado era dominado apenas pela Sony, e as alternativas eram um PSone ou um PSone, e assim continuou com a geração do PlayStation 2. Porém o domínio acabou, a Microsoft com méritos conquistou parte do mercado da Sony. E na atualidade, uma das maiores dúvidas de um jovem nerd sedento por video games é: "Compro um PS3 ou um 360?". Na verdade esse post não terá objetivo de dar uma resposta definitiva, e sim mostrar que existem pontos positivos e negativos em cada plataforma, e depende do perfil do jogador para assim, escolher qual se encaixa mais. Vamos lá!
Hardware
- Vamos primeiro ao físico de cada console. Na teoria, o hardware do PS3 é bem superior ao do Xbox 360, apesar de funcionarem de maneiras diferentes(cada um com um foco na exibição de seus gráficos). Mas na prática, visto que a maioria dos jogos são multiplataforma(tem versões para ambos consoles), isso acaba se nivelando. A exceção são os jogos exclusivos para a plataforma da Sony, que exibem gráficos bem superiores ao concorrente da Microsoft.
- Uma das grandes preocupações de cada usuário, são os bugs que ficaram famosos pelo seus hardwares. Mais precisamente, as famosas "3 luzes vermelhas da morte", que no Xbox 360, quando acendem, o console deixa completamente de funcionar. Porém, tais bugs, como o super aquecimento do PS3, pertenceram às primeiras unidades fabricadas, e raramente acontecem com os novos consoles fabricados hoje.
Controles
- Nesse quesito a Microsoft larga bem na frente, os controles do Xbox são anatomicamente muito melhores, e garantem muito mais precisão nos games. Não que os do PS3 sejam ruins, porém a leveza dos seus analógicos podem irritar muito quando se precisa de um movimento preciso. Porém um ponto vai para o controle da Sony, que é carregado por bateria de lítio, e não pelas pilhas do 360.
Mídias
- Agora vem o fatality da Sony, enquanto o Xbox insiste em utilizar os limitados DVDs, o PS3 vem com suporte para Blu-rays. Para se ter uma comparação, um DVD chega a 8GB, e um Blu-ray a 50GB(sendo que estão chegando ao mercado Blu-rays com mais de 100GB!). Na geração passada, com o PS2, muito se falava na pouca qualidade em ler DVDs de filme no console, porém, isso muda no PS3, que inclusive é considerado um dos melhores e mais adaptados players de blu-ray no mercado. A Sony leva muita vantagem nesse quesito porque a maioria das pessoas não tem players de blu-ray em casa, e comprar um 2 em 1(console e player de blu-ray) é muito atrativo!
Jogos
-Agora vem o que realmente interessa, os jogos! Com a disputa entre Sony e Microsoft, também vieram os jogos exclusivos! Que apenas existem para certa plataforma. Mas antes de falar deles, é bom destacar a incrível plataforma de desenvolvimento que a Microsoft criou para seu console, conhecida como XNA, ela permite um desenvolvimento muito mais facilitado que a plataforma Sony. Em consquência disso, 90% dos games multiplataforma são desenvolvidos via XNA e convertidos depois para PS3, o que pode ocasionar uma perda de desempenho em certos jogos(Mais visto em jogos menores, já as grandes produtoras geralmente dão atenção maior nessa conversão).
- Quando o PS3 surgiu em 2006, o maior argumento para não compra-lo era que não haviam jogos desenvolvidos para ele. O motivo disso era que a plataforma era muito mais potente que a concorrente(360), e muitas empresas não souberam como usar isso. Em consequencia das boas vendas do Xbox 360, a Sony se viu perdendo a maioria dos seus exclusivos(GTA e Final Fantasy foram as perdas mais doloridas) que se tornaram multiplataforma. Em 2007, o cenário estava muito melhor para o Xbox, que contavam com muitos exclusivos e quase todos os jogos famosos de PS.
Por isso, vale destacar a competência da Sony em ressuscitar uma plataforma que foi declarada morta por muitos, os investimentos foram enormes, que acarretaram até em um ano negativo para a empresa. Sem jogos exclusivos, a empresa teve que cria-los, dai surgiram os excelentes LittleBigPlanet, MAG, Heavy Rain, Infamous, entre outros. Os jogos exclusivos para PS3 começaram a ter um padrão, a "excelência", que foi ainda pontuada com os espetaculares Uncharted 2 e o quebra quarteirões God of War III.
Enquanto isso a Microsoft continuou com mais títulos exclusivos, mas acabou comendo poeira pela qualidade de certos jogos para o console da Sony. Um dos grandes problemas da Microsoft hoje, é a falta de surgimento de jogos "inovadores", já que a empresa tem investido muito mais em sequência para seus sucessos, e acaba vendo jogos como LittleBigPlanet e Heavy Rain revolucionarem a jogabilidade, e God of War III com seus gráficos que chegam a ser assustadores.
- Mas afinal, quem ganha? A resposta é nenhuma das duas. Isso vai da escolha do jogador, sobre quais jogos se encaixam mais em ser perfil, com o Xbox vem os excelentes Halo, Fables e Mass Efect, já com a Sony vieram Uncharted 2(considerado melhor game de 2009), Killzone, Gran Turismo 5, entre outros já citados.
Kinect ou PlayStation Move?
Honestamente, não acho que nenhuma das duas tecnologias podem influenciar na sua escolha, pois ainda não foram lançadas, e até então, não foram demonstrados jogos que realmente empolguem. Mas se me permitem dar uma opinião, existe muita expectativa em torno do Kinect, porém críticos de mercado, assim como eu, consideram ele um produto fadado a falha. Porque? Primeiro que o nível de interatividade é bom, mas é enjoativo, a falta de um controle realmente faz falta. Segundo que os jogos apresentados aqui são ridículos, como defender pênaltis e praticar Yoga, só pensar em quanto tempo você enjoaria de ficar chutando uma bola invisível na sua sala, a não ser que você goste de dançar. A melhor definição para o Kinect é "Muita tecnologia, pouca diversão". Já o PSmove é uma grande cópia evoluída do Wii, evoluída porque? Apesar de ser engraçado(eu acho até feio) aquela bola gigante que muda de cor no topo do controle, aquilo tem um motivo para ser. Diferente do Wii, o PS3 captará o ponto luminoso do PSmove(entre outros pontos de captação), essa é exatamente a mesma tecnologia de captação de movimentos de Avatar, empolgante, não? Só faltam ver quais jogos sairão para a plataforma.
Conslusão
Não há ganhador, e sim pontos em cada um. Tentei fazer a análise o mais fria o possível, agora falta você escolher qual lado seguir! Dos Sonystas ou Caixistas! ;D
Redigido por Filipe Araújo às 12:04 14 comentários
Marcadores: Games, Review, tecnologia