terça-feira, 27 de julho de 2010

Motor! Sangue! Metal!


É impressionante o poder que o rock tem.

Sim, estou usando um velho clichê da música atual. Mas acho que esse clichê nunca foi tão bem aplicado como aqui.

A cultura "motoqueira" dos EUA se estende por mais de 50 anos, com seus motores pesados, suas drogas e sua impressionante sequencia de comas alcólicos. Bigodes longos e óculos escuros estão já entranhados na imagem que alguns de nós fazemos do povo estadunidense.

Engraçado que "só" o oceano atlântico separa essa cultura do lugar de oriem de uma bas bandas mais prestigiadas pelos motoqueiros. Tão prestigiada, que escreveu boa parte dos hinos de uma er que foi popularmente chamada como "estrada e whisky".

Mais precisamente no Reino Unido, em 1975, quando o jovem Lemmy Kilmister uniu-se com alguns amigos tão insanos quanto ele (o guitarrista Eddie Clark e o bateirista Lucas Fox) para fundar o Motörhead, fruto de todos os seus devaneios gerados de uma época distante, onde o próprio Kilmister era roadie da lenda Jimmy Hendrix.

Não posso me estender pela intensa lista de integrantes que a banda já teve. Motörhead é uma daquelas bandas que sobrevive apenas com um homem, e esse homem é Lemmy. Esto useguro em afirmar que a banda nucna teve uma "formação original". É melhor imagina-la ocmo uma orquestra para Lemmy derramar toda a sua virilidade forçada em uma platéia louca por sangue e gasolina.

Aliás, sobre a virilidade, não podemos afirmar que ela está na lista de trejeitos da banda.É o Motörhead que está na lista de trejeitos da virilidade. Hoje em dia, filmes sobre vikings, lutas de WWE (principalmente as do lendário Triple H) entre outros "programas de homem" tem ocmo trilha sonora Lemmy e sua trupe. Parece que o baixo eloquente, os riffs rápidos e o vocal que lembra muito mais um motor do que algo musical já fazem parte do inconsciente masculino.

Você pode não gostar de Motorhead, mas o seu lado bruto muito provavelmente coleciona todos os discos.

E, se essa banda atravasse o atlântico para encantar gerações de motoqueiros, por que não pode descer mais um pouco, para nos encantar? Em um país onde crianças que se vestem de multi-cor são lendas, o velho Lemmy é mais do que nescessário.

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